Página 135 - irpa

Versión de HTML Básico

134
ST 2.1 –
Radiación natural, NORM y TENORM
TÓRIO EM MATERIAL BIOLÓGICO:
I TÓRIO NA BAHIA, BRASIL
de Souza Pereira, Wagner
1
*; Kelecom, Alphonse
2
;
Barreto Espindola, Cleber
3
; Xavier da Silva, Ademir
4
1
Indústrias Nucleares do Brasil. Brasil.
2
Universidade Federal Fluminense. Brasil.
3
Universidade Veiga de Almeida. Brasil.
4
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasil.
* Autor responsable, email:
pereiraws@gmail.com
A mina de urânio Cachoeira, localizada em Caetité, caracteriza uma região de Naturally
Occurring Radioactive Material – NORM. Foi analisado o 232Th em 11 materiais biológicos
(MB), totalizando 181 amostras. O 232Th foi analisado pelo método do arsenazo. Realizou-se
uma estatística descritiva e uma análise de variância (ANOVA). Após, os MB foram agrupados
pelo método de Tukey. O número de amostras de cada material biológico variou de duas a 34
amostras. As concentrações de atividade (CA) do 232Th variaram de 0,0213 a 0,2151 Bq•kg-1.
A ANOVA mostrou diferença entre as CA dos MB analisados. O mesmo comportamento foi
mostrado pelo teste de Tukey. O primeiro grupo, considerado com as maiores CA foi composto
pela vegetação, pasto, ração, farinha, silagem e palma. No segundo grupo, pasto, ração
animal, farinha, silagem palma e peixe foram considerados com CA médias. O terceiro grupo
com as menores CA foi composto: peixe, feijão, milho, mandioca e leite. O teste formou um
quarto grupo com representante do grupo de concentrações de atividade mais alta e de
concentração de atividade média (pasto). Formou um quinto grupo com um representante do
grupo de CA média e baixa (peixe) e por fim criou o sexto grupo com representantes dos três
grupos de CA (ração animal, farinha, silagem e palma). Isso torna o comportamento dos
radionuclídeos nos MB avaliados complexos e de difícil interpretação. Esse comportamento
radioecológico complexo necessita ser melhor estudado, apontando a necessidade de novas
ferramentas de análise, provavelmente análises multivariadas, como a análise de componente
principal (PCA) para auxiliar no entendimento da complexidade demonstrada pelos materiais
analisados. Cabe resaltar que a avaliação das doses devida à ingestão desses materiais
biológicos deve ser feita com as CA médias desses materiais, não importando o quadro
radioecológico complexo que eles representam.