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ST 2.2 –
Protección radiológica en radiación no-ionizante
CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE RADIOPROTEÇÃO NAS
TELECOMUNICAÇÕES
Fernandes Beserra, Marcela Fernandes*;
de Cavalcanti Mello Filho, Mauro Otto
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (CEFET-RJ), Brasil
* Autor responsable, email: marcelatat@gmail.com
O termo Telecomunicações pode ser entendido, dentre as diversas definições existentes, como
o compartilhamento de informações por sinais elétricos a uma dada distância. As
telecomunicações pelo espaço livre são aplicadas a diversos sistemas como rádio-amadores,
radiodifusão (rádio e TV), telefonia móvel, radar e outros sistemas de navegação, comunicação
via satélite e redes de computadores. É inegável que as Telecomunicações desempenham um
papel cada dia mais relevante na economia e na vida da população. A sociedade da
informação depende cada vez mais da conectividade e da mobilidade. No Brasil, nos dois
primeiros meses de 2014 as vendas de telefones celulares no Brasil atingiram 10,7 milhões de
unidades segundo a ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). Logo, a
infraestrutura capaz de prover Telecomunicações às pessoas, lares e empresas deverá ser
suficiente para suportar a esta crescente demanda. Este é um desafio que envolve a
sociedade, governo e setor privado na conscientização e comunicação adequada da população
dos efeitos biológicos eventualmente promovidos pelas radiações não ionizantes (RNI). Neste
sentido, o objetivo deste artigo é contextualizar os princípios de radioproteção aplicado a área
das Telecomunicações, considerando também resultados de dados divulgados a respeito de
efeitos biológicos devido as RNI na faixa de RF e micro-ondas.