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ST 3.2 –
Protección radiológica en radiodiagnóstico
(orientada a la tomografía computada)
COMPARANDO DOIS MÉTODOS DE SEGMENTAÇÃO PARA
CONSTRUÇÃO DE FANTOMAS TOMOGRÁFICOS
de Andrade, Pedro Henrique A.
1*
; Vieira, José Wilson
1
;
de Andrade Lima, Fernando Roberto
2
1
Universidade Federal de Pernambuco. Brasil.
2
Comissão Nacional de Energia Nuclear, Centro Regional de Ciências Nucleares -
CRCN-NE. Brasil.
* Autor responsable, email: andrade.pha@gmail.com
Um dos principais problemas enfrentados por pesquisadores em dosimetria numérica das
radiações ionizantes consiste em obter simuladores antropomórficos (fantomas) realísticos para
usar nos modelos computacionais de exposição. A forma destes fantomas varia desde simples
cilindros até pilhas de imagens CT (Computed Tomography). As imagens CT devem ser
transformadas para serem acopladas aos códigos responsáveis por simular o transporte e a
interação da radiação com a matéria. Os métodos de processamento de imagens digitais (PID)
comúnmente usadas nas transformações visam diminuir ruídos inerentes ao processo de
quisição, corrigir defeitos oriundos da calibração do tomógrafo, apagar artefatos indesejáveis,
aumentar contrastes entre regiões do corpo humano representadas, detectar fronteiras entre
órgãos e tecidos de interesse e, por fim, segmentar e classificar cada órgão ou tecido no corpo
virtual que seja crítico para o problema que se deseja simular. Neste trabalho foi utilizada uma
imagem CT da cabeça de um adulto masculino para comparar a eficácia de dois métodos de
segmentação por tom de cinza limiar. O primeiro método utilizado é baseado na estatística da
distribuição dos tons de cinza da imagem; o segundo baseia-se em um modelo físico para
interação de partículas conhecido como Modelo de Potts. As operações necessárias para a
aplicação do primeiro método já estavam implementadas no software DIP e no
desenvolvimento deste trabalho foram implementadas as operações necessárias para o
segundo método e, para comparar o resultado das segmentações, foi obtida a imagem de
diferença. O software DIP é uma ferramenta computacional para processamento de imagens
digitais que está em constante aprimoramento desde 2007, pelo Grupo de Pesquisa em
Dosimetria Numérica (GDN) de Recife-PE. O grupo tem utilizado a linguagem C#, no Microsoft
Visual Studio para aprimorar diversas técnicas de processamento de imagens digitais úteis
para estudantes e pesquisadores.