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ST 3.2 –
Protección radiológica en radiodiagnóstico
(orientada a la tomografía computada)
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E SUA
VIABILIDADE
Siqueira da Silva, Islane Cristina
1
*; Prado Pereira, Mariana Elisa
1
;
Barros Cavalcante, Bruna
1
; Lucena Barros, Juliana Patricia
2
;
Barbosa de Oliveira, Pamalla
2
; Monteiro Mariz, Beatriz
1
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE. Brasil.
2
Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia. Brasil.
* Autor responsable, email: islanecristina94@gmail.com
A tomografia computadorizada (TC) tem revolucionado os estudos radiológicos de imagens, por
ser um método complementar de diagnostico onde se tem a visualização das estruturas nos
planos sagital, coronal e axial. Porém a dose de radiação recebida pelos pacientes submetidos
a este exame pode chegar a ser 100 vezes maior do que a recebida em uma radiografia
comum para visualização das mesmas estruturas. Consideram-se tecidos no esqueleto
em
risco quando expostos à radiação ionizante a medula óssea vermelha (MOV). A MOV é
encontrada principalmente nos ossos pélvicos, no esterno, nas costelas e na clavícula. O
objetivo desse trabalho é evidenciar que é possível reduzir a dose no paciente sem causar
detrimento a imagem e a viabilidade de sua aplicação nos serviços de radiodiagnósticos.
Foram realizados métodos de otimização de dose em pacientes submetidos à TC de tórax
devido à radiosensibilidade da região. Também foram realizadas entrevistas com
representantes de 10 clinicas de radiodiagnóstico com a intenção de conhecer seus projetos de
proteção radiológica e saber se o mesmo está interessado em otimizar ainda mais as doses
submetidas aos pacientes. Os resultados deste trabalho foram satisfatórios com relação à
otimização da dose em pacientes submetidos à TC, apresentando uma redução dentro do
esperado dependendo da quantidade de métodos adotados, porém, as entrevistas apontaram
que a maioria dos serviços de radiodiagnóstico não pretende utilizar parâmetros de redução,
pois julgam as doses, já estabelecidas suficientes para proteção do paciente e a qualidade da
imagem. Concluímos que pode se realizar significativas reduções de dose nos exames de TC,
porém os centros de diagnósticos por imagem não estão interessados em realizá-las, pois se
sentem confortáveis e seguros diante da estimativa de dose de um paciente durante a
realização do mesmo.